Visita a Monte-Mor subsidia planejamento em Campinas | ||||||||
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Fonte: Portal da Prefeitura Os estudos para harmonizar as linhas de desenvolvimento propostas por Hortolândia e Monte-Mor com aquelas preconizadas por Campinas faz parte do trabalho de elaboração do Plano Local de Gestão (PLG) da Macrozona 5, em Campinas. Formada pelas regiões do Ouro Verde e do Campo Grande, a MZ 5 faz divisa com aquelas duas cidades e é a primeira que está tendo seu PLG preparado, em resposta ao estabelecido no Plano Diretor de Campinas, transformado em lei no final de 2006. "Temos que pensar que Campinas é afetada pelo que acontece ao redor, da mesma forma que as decisões tomadas na nossa cidade também ecoam nos nossos vizinhos", avalia o Secretário Vicente Andreu Guillo. Ele explica que o trabalho do Planejamento leva em conta toda a região mas, principalmente, as áreas limítrofes do município. Enquanto o Plano Diretor indicou os grandes eixos de desenvolvimento que devem ser seguidos por Campinas pelas próximas duas décadas, aproximadamente, os Planos Locais de Gestão representarão o detalhamento das leituras, diagnósticos, propostas e soluções de cada conjunto de bairros da cidade. Cada uma das nove Macrozonas em que Campinas foi dividida terá seu próprio PLG, a começar da MZ 5. Monte-Mor Representaram Campinas na visita a Monte-Mor a arquiteta Rosana Bernardo, da equipe de coordenação dos PLG de Campinas; a arquiteta Daniela Ghilardi, do Departamento de Planejamento da Seplama e a advogada do Departamento de Meio Ambiente, Andrea Struchel. Elas foram recebidas pelo Diretor de Planejamento de Monte Mor, Antônio Ralfo de Paula. Com uma população de 45,5 mil habitantes e uma área de 220 km², Monte-Mor está empenhado em mudar seu eixo de desenvolvimento. Atualmente, a economia do município é prioritariamente agropecuária, com plantações de batata e cana e criação de gado. A intenção da atual administração é reforçar a instalação de indústrias, em especial ao longo dos principais eixos viários. A medida dará continuidade à política iniciada em 2005, com a concessão de incentivos fiscais. Já existem no município, entre outras, empresas ligadas a transporte de cargas, fabricação de peças para motores, pré-moldados de concreto, parafusos e sabonetes. Na avaliação da arquiteta Rosana Bernardo, a adequação dos projetos de Campinas será mais fácil no caso de Monte-Mor do que de Hortolândia. Isso porque Monte-Mor ainda dispõe de um grande espaço entre a área consolidada urbana e o limite com Campinas, ao contrário do verificado em Hortolândia. "Mas é importante salientar a extrema necessidade de pensarmos o desenvolvimento de Campinas em conjunto com as cidades vizinhas e ainda dentro do contexto da Região Metropolitana, como preconiza o governo estadual", reforça a arquiteta. E conclui: "não dá para cada município pensar e agir isoladamente". |
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