Fonte: Portal da Prefeitura de Campinas - 20/12/2006
Autor: Mônica Monteiro

O prefeito Hélio de Oliveira Santos reuniu um grupo de 30 empresários da indústria imobiliária, compreendendo a construção civil, em café-da-manhã nesta quarta-feira, dia 20, para conversar sobre temas de importância para o desenvolvimento de Campinas. O encontro foi organizado pelo secretário de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Márcio Barbado, e contou com a presença do coordenador de Comunicação e secretário de Cultura, Esportes e Lazer, Francisco Lagos.

Entre os participantes estavam integrantes das entidades que congregam construtoras, imobiliárias, engenheiros, arquitetos, corretores e empreendedores do setor. Estavam também lideranças empresariais, todos identificados pelo secretário de Planejamento, como colaboradores do Poder Público. "Quando o assunto é o bem-estar de Campinas, seu crescimento e o atendimento das necessidades da sua população todos devem participar", esclareceu Barbado.

Abrindo o encontro, o secretário de Planejamento lembrou que a cadeia produtiva da indústria imobiliária e da construção civil representa 15% do PIB (Produto Interno Bruto). Disse, ainda, que a atividade é grande empregadora de mão-de-obra, contribui pagando impostos como ISS, ITBI e IPTU, ajuda no combate ao déficit habitacional, produzindo habitações, e tem papel significativo na expansão da infra-estrutura e de saneamento.

O prefeito falou do papel dos vários segmentos da indústria imobiliária para o desenvolvimento do município e destacou a importância do setor para que Campinas realize seu potencial. Considerando relevante a reunião, Dr. Hélio permaneceu por toda a manhã com o empresariado, discorrendo sobre os rumos do município e os novos projetos que estão sendo viabilizados com recursos dos Governos Municipal, Estadual e Federal.

Eixos de desenvolvimento

Iniciando sua fala, o prefeito fez uma apresentação dos grandes eixos de desenvolvimento que estão sendo viabilizados em Campinas, e incentivou a indústria imobiliária a se engajar nos projetos, ajudando a gerar progresso para a cidade. Ele enfatizou que Campinas acompanha as prioridades estabelecidas pelo Governo Federal, que elegeu habitação, saneamento e portos e aeroportos como setores que receberão atenção e recursos.

Para o prefeito, a administração municipal tem que pensar em Campinas para os próximos 30 ou 40 anos, sempre considerando a grandeza da cidade e seus índices de produtividade e competitividade, que a colocam, naturalmente, como integrante privilegiado dos grandes projetos, inclusive os de dimensão nacional.

Dr. Hélio lembrou dos recursos que já estão garantidos para Campinas, como os R$ 150 milhões investidos pela Caixa Econômica Federal em habitação popular e os R$ 160 milhões aprovados pelo BNDES para obras viárias. "Em 2005, investimos R$ 470 milhões e, até meados de 2008, chegaremos a R$ 600 milhões, não só com recursos do orçamento municipal mas sabendo que Campinas arrecada e envia tributos para a União e tem direito a ir buscar sua parte", declarou o prefeito.

Entre os grandes projetos que estão sendo viabilizados, o prefeito citou a ocupação ao redor da Ciatec e a requalificação urbana que será promovida no entorno do pátio central da Fepasa. Também foram lembrados, entre outros, a conclusão do setor leste do Piçarrão e o equacionamento da região do Campo Grande.

Dr. Hélio salientou que, em todas estas áreas, as mudanças trarão grandes oportunidade de negócios, inclusive para a indústria imobiliária, que precisa estar preparada para identificar oportunidades e agilizar investimentos. "E o 4º andar está aberto a todos que queiram investir nessa direção, porque a construção civil tem capacidade para responder rapidamente, empregar e gerar riquezas, e quem ganha é a cidade", definiu.

Plano Diretor

O Plano Diretor de Campinas foi um dos temas abordados no café-da-manhã. O secretário de Planejamento lembrou que, uma vez aprovada a lei que dá para Campinas um novo Plano Diretor, o processo terá continuidade com a elaboração de Planos Locais para as sete Macrozonas e a revisão dos Planos das outras duas Macrozonas, que já dispõem do instrumento: a da APA (Área de Proteção Ambiental, que engloba Sousas e Joaquim Egídio) e a de Barão Geraldo.

Barbado também falou das leis específicas que terão de ser construídas para atualizar as regras de ordenação urbana, incluindo uma nova lei de uso e ocupação do solo. "Esse assunto do zoneamento será um dos mais importantes e precisamos da participação de todos", afirmou o secretário.

Os representantes das entidades imobiliárias se manifestaram, agradecendo a oportunidade do encontro, cumprimentando o prefeito "pelo entusiasmo com que trabalha por Campinas" e apontando mudanças necessárias para aperfeiçoar o sistema de participação e de elaboração das leis.

Entre outros temas, foram lembradas a necessidade de que as questões relativas ao desenvolvimento do município estejam respaldadas em leis claras, para dar segurança aos investidores, e de que a elaboração dos Planos Locais seja aberta à participação de todos desde o início dos estudos, com disponibilização das informações, por meio da Internet.