Autor: Marina Avancini
O Ministério da Saúde está
alertando os pais para levar os filhos maiores de seis meses
e menores de dois anos para tomar a segunda dose da vacina
contra a gripe.
A vacinação foi dividida em
duas etapas . A primeira aconteceu em maio. De acordo com
Naoko Silveira, médica sanitarista da Coordenadoria de
Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria de Saúde de
Campinas, é preciso tomar a segunda dose para que a
imunização seja completa. "O intervalo entre as duas doses
deve ser de, no mínimo, 30 dias", afirma.
Neste ano, Campinas
registrou seis casos de síndrome respiratória aguda grave
causada por H1N1. Duas vítimas são do sexo masculino, sendo
um homem de 21 anos e uma criança de quatro meses, e quatro
são mulheres de 47, 53, 84 e 16 anos. Com exceção da
adolescente, as outras vítimas do sexo feminino deveriam ter
tomado a vacina, pois duas sofrem de doenças cardíacas e a
outra tem mais de 60 anos.
A adolescente continua
internada. Os demais casos evoluíram para a cura. Nenhuma
morte foi registrada até agora.
Devem ser vacinadas as
pessoas com mais de 60 anos, crianças maiores de seis meses
e menores de dois anos, gestantes, trabalhadores da saúde e
portadores de doenças crônicas.
Apesar do fim da campanha, a
vacina contra a gripe ainda está disponível nos 63 centros
de saúde da cidade para as pessoas que fazem parte do grupo
de risco. A prevenção é trivalente e imuniza contra os vírus
A (H1N1 e H3N2) e B.
A vacinação contra a gripe é
segura, eficaz, não transmite o vírus e é um dos meios de
proteger este grupo de risco contra complicações que a
doença pode trazer, como pneumonias. Ela causa ainda impacto
na diminuição das internações hospitalares.
Cuidados
De acordo com o médico
sanitarista da Covisa, André Ribas Freitas, os três tipos de
vírus da gripe podem causar doença grave. "Além da vacina
para os grupos de risco, é importante ter cuidados básicos,
como lavar as mãos quando estiver em locais públicos e ao
chegar em casa, evitar contato das mãos com a boca e o nariz
e evitar aglomerações", afirma.
Ele alerta que o serviço de
saúde deve ser procurado nos casos de febre, principalmente
se acompanhada de tosse e/ou dor de garganta.