Nota à imprensa
Ocorrências de casos humanos de Influenza A (H1N1)
1. A
Secretaria Municipal de Saúde de Campinas – Vigilância
em Saúde informa nesta segunda-feira, dia 29 de junho,
às 11h30, que foram confirmados oito novos casos de
infecção pelo vírus Influenza A (H1N1) em moradores de
Campinas. Não houve ocorrência de casos graves até o
momento.
Com os
novos casos, o total de confirmados em Campinas chega a
16. Os principais locais de provável infecção dos casos
importados foram Argentina e Chile (1). Apenas 1 caso
foi em criança. O restante refere-se a adolescentes e
adultos. Do total, quatro foram confirmados por critério
clínico-epidemiológico.
2. A
Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória aguda
(gripe), causada pelo vírus Influenza A (H1N1). Esse
novo subtipo do vírus da influenza, assim como o da
gripe comum, é transmitido de pessoa a pessoa
principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato
com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Os
sintomas são: febre de maneira repentina e tosse podendo
estar acompanhadas de dor de cabeça, dores musculares e
nas articulações, dificuldade respiratória e dor de
garganta. A mortalidade tem sido em média de 0,4%.
3. O
Brasil registrou, até o dia 28 de junho, 627 casos de
infecção pelo vírus H1N1. Esse número inclui os casos
informados ao Ministério da Saúde pelos três
laboratórios de referência para o diagnóstico da
influenza (Fundação Oswaldo Cruz/RJ, Instituto Evandro
Chagas/PA e Instituto Adolf Lutz/SP) e pelas Secretarias
Estaduais e Municipais de Saúde, por meio do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
UF |
Confirmados |
UF |
Confirmados |
Alagoas |
4 |
Paraná |
21 |
Amazonas |
1 |
Paraíba |
2 |
Bahia |
4 |
Pernambuco |
4 |
Ceará |
1 |
Piauí |
2 |
Distrito Federal |
26 |
Rio de Janeiro |
66 |
Espírito Santo |
11 |
Rio Grande do Norte |
1 |
Goiás |
6 |
Rio Grande do Sul |
40 |
Maranhão |
2 |
Santa Catarina
|
45 |
Mato Grosso |
3 |
São Paulo |
308 |
Minas Gerais |
69 |
Sergipe |
4 |
Pará |
2 |
Tocantins |
5 |
|
|
Brasil |
627 |
Fonte
SINAN/SVS e Laboratórios Nacionais de Referência
(atualização em 28.06.2009).
4.
EVOLUÇÃO DE CASOS CONFIRMADOS E ÓBITOS NO MUNDO:
Até o
momento, 114 países têm casos confirmados e divulgados
da doença, de acordo com informações dos governos ou da
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo a OMS, além dos Estados Unidos, México, Canadá,
Austrália, Chile e Argentina, o Reino Unido também é
considerado país com transmissão sustentada.
5. RECOMENDAÇÕES:
Diante da
situação epidemiológica atual da influenza e
considerando: a) o período de férias escolares; b) o
início do inverno no Hemisfério Sul; c) o aumento do
fluxo de viajantes para os países com transmissão
sustentada (Estados Unidos, México, Canadá, Chile,
Argentina e Austrália); d) o aumento de casos importados
no Brasil; a Vigilância em Saúde de Campinas reforça as
medidas de prevenção e proteção individual que neste
momento são as mais importantes para reduzir o risco da
propagação da doença no município e no País. As medidas
são:
- Ao
tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um
lenço, preferencialmente descartável.
- Lavar as
mãos frequentemente com água e sabão, especialmente
depois de tossir ou espirrar.
- Evitar
locais fechados com aglomeração de pessoas.
- Evitar o
contato direto com pessoas doentes.
- Não
compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso
pessoal.
- Evitar
tocar olhos, nariz ou boca.
- Em caso
de adoecimento, procurar assistência médica e informar
história de contato com doentes ou/e roteiro de viagens
recentes.
- Não usar
medicamentos sem orientação médica.
- Pessoas
que estão voltando de outros países, principalmente
Estados Unidos, México, Argentina e Chile e apresentarem
alguns dos sintomas em até 10 dias após saírem destes
países devem: procurar assistência médica no serviço de
saúde público ou privado onde costuma ser atendido e
informar ao profissional de saúde o seu roteiro de
viagem e os sintomas.
A
Vigilância em Saúde de Campinas reforça a necessidade
dos viajantes estarem atentos, procurarem os serviços de
saúde no caso de apresentarem sintomas e seguirem as
orientações da Vigilância em relação às medidas de
precaução para evitar que a doença se propague para seus
contatos e para a comunidade.