Ocorrências de casos humanos de
Influenza A (H1N1)
1. TENDÊNCIA DE DIMINUIÇÃO DE CASOS
1. CASOS EM CAMPINAS
• A Secretaria Municipal de Saúde informa
nesta quinta-feira, 3 de setembro, que foram
confirmados 5 NOVOS
CASOS de infecção pelo
vírus Influenza A (H1N1) em moradores de
Campinas.
• Com estas ocorrências, a Secretaria de
Saúde de Campinas acumula 181
CASOS CONFIRMADOS da doença no
município. Entre estes casos, estão
confirmadas 12 MORTES,
sendo oito mulheres e quatro homens. Uma das
mulheres que evoluiu para óbito estava
grávida.
• Informa, ainda, que recebeu a notificação
de 1 NOVO SURTO de
síndrome gripal que será investigado para
Influenza A (H1N1). A instituição atingida é
uma creche pública, que atende a 159
crianças de zero a seis anos de idade.
Segundo informações da Vigilância em Saúde
há 20 pessoas com sintomas, sendo 16
crianças e quatro monitoras e professoras.
Os casos foram registrados em quatro salas.
Todos os pacientes estão bem. Nenhum deles
está internado. Como medida preventiva, para
reduzir o risco neste grupo, a escola terá
as atividades suspensas por 7 dias a partir
desta sexta-feira, dia 4. A medida segue
recomendações do Ministério da Saúde e
Organização Mundial de Saúde (OMS). Até o
momento, estão confirmados 3 surtos no
município.
• De acordo com análise epidemiológica da
Vigilância em Saúde, Campinas manteve a
redução no número absoluto de casos graves
de Influenza A (H1N1) na Semana
Epidemiológica (SE) 34, de 23 a 29 de
agosto. Essa tendência já havia sido
observada na SE 33, de 16 a 22 de agosto. No
final de julho, a média de casos confirmados
por dia era de 4. Este número caiu para 1
nas duas últimas semanas de agosto. Em
relação ao número de casos notificados de
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), ou
simplesmente casos graves, o número caiu de
20 por dia no final de julho para 5 por dia
no final de agosto. No entanto, é necessária
análise de um período mais prolongado para
concluir que a transmissão do novo vírus A
(H1N1) e os casos graves provocados por ele
estão diminuindo em Campinas.
• De acordo o Protocolo de Manejo Clínico e
Vigilância Epidemiológica da Influenza, de
15 de julho, baseado em recomendações da
Organização Mundial da Saúde (OMS), não está
indicada a identificação individual de cada
caso de influenza pelo novo H1N1, mas a
notificação, investigação, diagnóstico
laboratorial e tratamento dos casos com
síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e
dos grupos de risco para desenvolver formas
graves, assim como identificação de novos
focos da doença no país.
Portanto, os casos confirmados em
Campinas não representam a totalidade.
• Dentro deste cenário, comunica que
investiga 3 ÓBITOS SUSPEITOS
de Doença Respiratória Aguda Grave (DRAG),
que serão investigados também para Influenza
A (H1N1).
2. RECOMENDAÇÕES DA OMS PARA USO DE
MEDICAMENTOS
• Documento da OMS com recomendações aos
países sobre o uso de antivirais no
tratamento de pacientes infectados com o
novo vírus A(H1N1) reforça o protocolo que o
Brasil já vem adotando desde julho. Entre as
recomendações está a de que “pacientes
saudáveis sem doenças complicadoras (comorbidades)
não precisam ser tratados com antivirais”.
Veja a tradução do documento e o link para o
original (em inglês) em
www.saude.gov.br
3. PROVIDÊNCIAS
• Capacitação das redes de saúde
pública e privada;
• Reuniões com setores hoteleiro, de
turismo, comercial, de educação e com a RMC;
• Reunião com secretariado e autarquias
municipais;
• Reunião com o Conselho Municipal de Saúde;
• Elaboração do plano de contingência e
protocolo de atendimento;
• Incremento do plantão de vigilância;
• Reorganização da rede de assistência;
• Adiamento do início das aulas para todas
as escolas públicas até dia 17 de agosto,
suspensão das aulas na educação infantil até
esta mesma data e recomendação da
prorrogação das férias também para a rede
privada inclusive universidades e
faculdades;
• Adequação da logística de recursos
materiais e humanos;
• Incremento constante das ações de
comunicação, informação e mobilização
social, tendo sido firmadas recentemente
parcerias com a Emdec, para campanha na
Rodoviária e entre motoristas e cobradores,
e com a Unimed Campinas, para campanha entre
profissionais de saúde cooperados e para a
população em geral;
• Divulgação de orientação técnica para que
gestantes trabalhadoras que atuem em contato
direto com o público, particularmente na
área da saúde, fossem deslocadas para novas
atribuições ou afastadas de suas atividades,
de acordo com as especificidades de cada
local ou, na impossibilidade de
transferência, que as instituições
estudassem alternativas legais de
afastamento temporário destas mulheres;
• Criação do Comitê Assessor Municipal da
Influenza A (H1N1), constituído por pessoas
que representam outros setores da saúde no
município, das áreas científica e de
assistência, para somar forças com a
Administração Municipal nas decisões,
medidas de controle e de assistência aos
pacientes. Este comitê já se reuniu duas
vezes;
• Ampliação do acesso à medicação a partir
de 15 de agosto, data em que os pacientes
moradores de Campinas com síndrome gripal e
com fator de risco para complicações
passaram a ser encaminhados para a retirada
do medicamento no Hospital Municipal Mário
Gatti – no Acolhimento do Pronto-Socorro –,
na avenida Faria Lima, das 7h às 23h, e no
Complexo Hospitalar Ouro Verde - na farmácia
externa do Pronto-Socorro, na avenida Ruy
Rodrigues, 3034, com atendimento 24 horas.
• Na volta às aulas, a Prefeitura
intensificou as ações de educação em saúde,
informação e mobilização social com a
distribuição de 300 mil folhetos entre
alunos, pais e professores com orientação
sobre a nova gripe, sintomas, orientações
sobre crianças com sinais – que não devem
freqüentar a escola e precisam de
atendimento médico – e sobre afastamento
para os alunos com síndrome gripal – que
devem permanecer em casa por sete dias após
início de sintomas;
• Divulgação de boletins epidemiológicos.
4. ÓBITOS NO ESTADO DE SÃO PAULO E NA
REGIÃO:
•
No
mundo, segundo a OMS, pelo menos 209.438
pessoas já foram infectadas pelo Influenza A
(H1N1). Pelo menos 2.185 morreram por causa
da doença. No Brasil, foram confirmados
657 óbitos por Influenza
A, segundo boletim divulgado pelo Ministério
da Saúde no dia 26 de agosto. No Estado de
São Paulo, foram 261 ÓBITOS.
Na Região de Campinas, são mais de 44.
No comparativo com os 15 países com maior
número de mortes, o Brasil tem a 6ª taxa de
mortalidade, que representa o percentual de
óbitos em relação à população de cada pais.
5. RECOMENDAÇÕES:
A Vigilância em Saúde de Campinas
reforça as medidas de prevenção e proteção
individual que neste momento são as mais
importantes para reduzir o risco da
propagação da doença no município e no País.
As medidas são:
• Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a
boca com um lenço, preferencialmente
descartável.