Autor: Denize Assis
Para ampliar o acesso e qualificar a assistência à saúde, a Prefeitura inicia na segunda-feira, 9 de agosto, uma reforma no Pronto Atendimento (PA) São José. Localizada na região Sul da cidade, a unidade atende a uma média de 11,4 mil pessoas por mês entre adultos e crianças.
A previsão é que as obras durem trinta dias. A primeira área a receber as reformas é a da observação de pacientes adultos, que possui vinte leitos e ficará interditada por quinze dias.
Para garantir a assistência aos pacientes neste período, a Secretaria de Saúde elaborou um plano de redirecionamento que inclui transportes de pacientes do Samu/192 para outras unidades de pronto atendimento. Numa reunião da Câmara Técnica da Urgência e Emergência, nesta quinta-feira, dia 5 de agosto, toda a rede de urgência do município foi informada para providências necessárias.
O setor de regulação de vagas do município também já foi oficiado, assim como as concessionárias das rodovias e o Corpo de Bombeiros para que os pacientes com problemas de saúde atendidos em vias públicas também sejam encaminhados para outras unidades.
Em relação à demanda espontânea, ou seja, aquela em que as pessoas comparecem por conta própria à unidade, a Secretaria de Saúde solicita a compreensão dos usuários e recomenda que procurem, na medida do possível, outros PAs e, preferencialmente, os centros de saúde onde a maioria dos problemas podem ser solucionados.
“Apesar da unidade conservar a porta aberta, serão priorizados casos de dor aguda, sofrimento ou risco de morte”, diz Rosemary de Castro Barreto, coordenadora do PA São José.
Segundo o secretário de Saúde, José Francisco Kerr Saraiva, a reforma trará benefícios para a equipe de saúde e para a população porque melhora a ambiência e promove a humanização. Além disso, potencializa o sistema de urgência e emergência como um todo.
O secretário informou que esta reforma, emergencial, vai custar R$ 130 mil. No entanto, está prevista a ampliação da unidade, a ser iniciada ainda este semestre, com recursos do Ministério da Saúde da ordem de R$ 1,3 milhão.
