Com conteúdo e visual reformulados,Novo site do CCZ prioriza adoção

14/08/2008

Autor: Denize Assis

A Secretaria de Saúde de Campinas colocou no ar nesta terça-feira, dia 12 de agosto, o novo site do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Com conteúdo e visual totalmente renovados, a página dá enfoque para a questão da adoção e da posse responsável de animais e possibilita que o cidadão visualize os cães que estão disponíveis para serem adotados. Futuramente serão incluídos gatos. Também traz informações sobre o que é o CCZ; a equipe de profissionais; vacinação; castração; sites úteis e como estabelecer contato com a unidade.

A reformulação da página eletrônica integra o conjunto de ações desencadeadas pela Secretaria para promover melhorias nos cuidados prestados pelo CCZ à comunidade e marca o início da campanha Adote um animal. Para visitar a página do CCZ, as pessoas devem acessar o endereço http://ccz.campinas.sp.gov.br ou clicar o baner Adote um animal disponível na página da Prefeitura www.campinas.sp.gov.br ou da Secretaria de Saúde www.campinas.sp.gov.br/saude

Avanços. Nos últimos anos, a Secretaria de Saúde promoveu várias ações no CCZ. Para melhorar a infra-estrutura da unidade, a Secretaria investiu R$ 600 na ampliação e reforma da sua sede, na rua das Sapucaias, 115, Vila Boa Vista. As obras - que incluíram reforma de todas as dependências, inclusive da parte administrativa, laboratorial, área dos refeitórios e sanitários; modernização dos canis de observação e coletivo e da área de manutenção de grandes animais – foram entregues em 2007.

Também foram adquiridas três novas viaturas de pequenos e grandes animais, que são modernas e atendem a um manejo humanitário dos animais. Para modernizar e facilitar as ações como as de educação em saúde, comunicação e mobilização social, foram comprados equipamentos, como data show e computadores. Além disso, os funcionários do CCZ estão recebendo Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), uma antiga reivindicação da equipe.

Uma outra medida, adotada em conjunto com as protetoras, foi em relação ao manejo de animais de rua. O CCZ tem retirado das ruas somente animais causadores de mordeduras ou aqueles encontrados atropelados, que necessitem de intervenção veterinária.

Para garantir o controle social, foi constituído um Conselho Local de Saúde (CLS) atuante, composto de protetoras, trabalhadores, gestores e usuários. Este conselho, que é autônomo e independente, fiscaliza e define diretrizes para a execução das políticas de saúde no CCZ. Também está em fase de constituição o Conselho de Proteção e Defesa dos Animais, criado conforme lei 12.153/2004.

A Secretaria está viabilizando parcerias com universidades que têm faculdades de veterinária, clínicas e outras instituições para castração, atendimento clínico e outras necessidades que resultem em melhoria no atendimento, principalmente pensando nas áreas carentes.

Atualmente, é feita castração pela própria equipe do CCZ dos animais recolhidos antes de colocá-los para doação. Todos são tratados, vermifugados, vacinados e analisados para leptospirose, toxoplasmose, leishmaniose e erlichiose antes de serem disponibilizados para adoção.

Recentemente, a gestão do CCZ foi reformulada com a contratação de um co-gerente para colaborar no suporte gerencial e cuidar das questões administrativas da unidade.

Mais sobre o CCZ. O CCZ tem como atribuição prioritária o controle das zoonoses – doenças por animais e vetores aos homens -, como a raiva, leishmaniose, febre amarela, dengue, febre maculosa e outras.

Embora não seja um local para abrigo permanente de animais – já que não foi projetado, nem construído para este fim -, o CCZ acolhe animais para observação e, aqueles que não são resgatados, são colocados para adoção.

“Para que as informações do CCZ sejam universalizadas, a Prefeitura colocou hoje no ar a nova página do CCZ, com foco na questão da posse responsável e adoção de animais”, diz o secretário de Saúde, José Francisco Kerr Saraiva. O secretário ressalta que todas as estratégias desencadeadas no CCZ aliam o conhecimento técnico das equipes do Centro às experiências das Organizações Não-Governamentais (ONGs).

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