Autor: Marina Avancini
Campinas registrou mais um caso
de síndrome respiratória aguda grave causada por H1N1. A
vítima é uma criança de 8 anos que ficou internada e teve
alta nesta semana. Com isso, a cidade passa a contar, neste
ano, com 10 casos da doença. Do total de vítimas, três
continuam hospitalizadas. Os casos foram registrados em
junho e julho.
Neste ano
foram notificados 84 casos de síndrome respiratória aguda em
pessoas moradoras em Campinas, dos quais 10 foram
confirmados para vírus da gripe H1N1, três como gripe por
outro tipo de vírus, 52 descartados e 19 ainda estão em
processo de análise no Instituto Adolfo Lutz.
Apesar do
fim da campanha, a vacina contra a gripe ainda está
disponível nos 63 centros de saúde da cidade. A prevenção é
trivalente e imuniza contra os vírus A (H1N1 e H3N2) e B.
Devem ser
vacinadas as pessoas com mais de 60 anos, crianças maiores
de seis meses e menores de dois anos, gestantes,
trabalhadores da saúde e portadores de doenças crônicas.
A
vacinação contra a gripe é segura, eficaz, não transmite o
vírus, e é um dos meios de proteger este grupo prioritário
contra complicações que a doença pode trazer, como
pneumonias. Ela causa, ainda, impacto na diminuição das
internações hospitalares.
De acordo
com o médico sanitarista André Ribas Freitas, os três tipos
de vírus da gripe podem causar doença grave. "Além da vacina
para os grupos de risco, é importante ter cuidados básicos,
como lavar as mãos quando estiver em locais públicos e, ao
chegar em casa, evitar contato das mãos com a boca e o nariz
e evitar aglomerações", afirma.
Ele alerta
que o serviço de saúde deve ser procurado nos casos de
febre, principalmente se acompanhada de tosse e/ou dor de
garganta.