Crianças de 6 meses a 2 anos devem tomar 2ª dose contra H1N1

19/07/2012

Autor: Marina Avancini

O Ministério da Saúde está alertando os pais para levar os filhos maiores de seis meses e menores de dois anos para tomar a segunda dose da vacina contra a gripe.

A vacinação foi dividida em duas etapas . A primeira aconteceu em maio. De acordo com Naoko Silveira, médica sanitarista da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria de Saúde de Campinas, é preciso tomar a segunda dose para que a imunização seja completa. "O intervalo entre as duas doses deve ser de, no mínimo, 30 dias", afirma.

Neste ano, Campinas registrou seis casos de síndrome respiratória aguda grave causada por H1N1. Duas vítimas são do sexo masculino, sendo um homem de 21 anos e uma criança de quatro meses, e quatro são mulheres de 47, 53, 84 e 16 anos. Com exceção da adolescente, as outras vítimas do sexo feminino deveriam ter tomado a vacina, pois duas sofrem de doenças cardíacas e a outra tem mais de 60 anos.

A adolescente continua internada. Os demais casos evoluíram para a cura. Nenhuma morte foi registrada até agora.

Devem ser vacinadas as pessoas com mais de 60 anos, crianças maiores de seis meses e menores de dois anos, gestantes, trabalhadores da saúde e portadores de doenças crônicas.

Apesar do fim da campanha, a vacina contra a gripe ainda está disponível nos 63 centros de saúde da cidade para as pessoas que fazem parte do grupo de risco. A prevenção é trivalente e imuniza contra os vírus A (H1N1 e H3N2) e B.

A vacinação contra a gripe é segura, eficaz, não transmite o vírus e é um dos meios de proteger este grupo de risco contra complicações que a doença pode trazer, como pneumonias. Ela causa ainda impacto na diminuição das internações hospitalares.

Cuidados

De acordo com o médico sanitarista da Covisa, André Ribas Freitas, os três tipos de vírus da gripe podem causar doença grave. "Além da vacina para os grupos de risco, é importante ter cuidados básicos, como lavar as mãos quando estiver em locais públicos e ao chegar em casa, evitar contato das mãos com a boca e o nariz e evitar aglomerações", afirma.

Ele alerta que o serviço de saúde deve ser procurado nos casos de febre, principalmente se acompanhada de tosse e/ou dor de garganta.

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