Campinas tem seis casos de H1N1 registrados neste ano

14/07/2012

Autor: Diego Geraldo

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) divulgou na tarde desta sexta-feira, dia 13 de julho, a ocorrência de mais dois casos de síndrome respiratória aguda grave causada por H1N1, em moradores da cidade. Agora, a cidade passa a ter seis casos da doença em 2012. Não foram registrados óbitos.

Os pacientes são uma criança de quatro meses e um homem de 21 anos. Ambos passam bem. Os outros são quatro mulheres de 47, 53 e 84 anos e uma adolescente de 16.

As três primeiras fazem parte do grupo de risco (duas são cardiopatas e a outra tem mais de 60 anos), mas não foram vacinadas. Cinco casos evoluíram para cura e a adolescente segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e respira com a ajuda de aparelhos, mas a sedação continua sendo diminuída.

Neste ano foram notificados 71 casos com síndrome respiratória aguda no primeiro semestre, seis deles confirmados para vírus da gripe H1N1 e dois casos de H3N2, 17 aguardam análise e o restante foi descartado.

Apesar do fim da campanha, a vacina contra a gripe ainda está disponível nos 63 centros de saúde da cidade para o grupo de risco. A prevenção é trivalente e imuniza contra os vírus A (H1N1 e H3N2) e B.

Devem ser vacinadas as pessoas com mais de 60 anos, crianças maiores de seis meses e menores de dois anos, gestantes, trabalhadores da saúde e portadores de doenças crônicas.

A vacinação contra a gripe é segura, eficaz, não transmite o vírus e é um dos meios de proteger este grupo de risco contra complicações que a doença pode trazer, como pneumonias. Ela causa ainda impacto na diminuição das internações hospitalares.

De acordo com o médico sanitarista André Ribas Freitas, a situação não está fora do normal. “Por enquanto, não existem evidências de que a circulação do vírus esteja fora do esperado. É importante que o grupo de risco se vacine e que todos tenham os cuidados básicos para qualquer síndrome gripal, que é lavar as mãos quando estiver em locais públicos e, ao chegar em casa, evitar contato das mãos com a boca e o nariz, além de evitar aglomerações”, afirma.

Ele alerta que o serviço de saúde deve ser procurado nos casos de febre, principalmente se acompanhada de tosse e/ou dor de garganta.

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