Autor: Diego Geraldo
A Coordenadoria
de Vigilância em Saúde (Covisa) divulgou na tarde desta
sexta-feira, dia 13 de julho, a ocorrência de mais dois
casos de síndrome respiratória aguda grave causada por H1N1,
em moradores da cidade. Agora, a cidade passa a ter seis
casos da doença em 2012. Não foram registrados óbitos.
Os pacientes
são uma criança de quatro meses e um homem de 21 anos. Ambos
passam bem. Os outros são quatro mulheres de 47, 53 e 84
anos e uma adolescente de 16.
As três
primeiras fazem parte do grupo de risco (duas são
cardiopatas e a outra tem mais de 60 anos), mas não foram
vacinadas. Cinco casos evoluíram para cura e a adolescente
segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e
respira com a ajuda de aparelhos, mas a sedação continua
sendo diminuída.
Neste ano foram
notificados 71 casos com síndrome respiratória aguda no
primeiro semestre, seis deles confirmados para vírus da
gripe H1N1 e dois casos de H3N2, 17 aguardam análise e o
restante foi descartado.
Apesar do fim
da campanha, a vacina contra a gripe ainda está disponível
nos 63 centros de saúde da cidade para o grupo de risco. A
prevenção é trivalente e imuniza contra os vírus A (H1N1 e
H3N2) e B.
Devem ser
vacinadas as pessoas com mais de 60 anos, crianças maiores
de seis meses e menores de dois anos, gestantes,
trabalhadores da saúde e portadores de doenças crônicas.
A vacinação
contra a gripe é segura, eficaz, não transmite o vírus e é
um dos meios de proteger este grupo de risco contra
complicações que a doença pode trazer, como pneumonias. Ela
causa ainda impacto na diminuição das internações
hospitalares.
De acordo com o
médico sanitarista André Ribas Freitas, a situação não está
fora do normal. “Por enquanto, não existem evidências de que
a circulação do vírus esteja fora do esperado. É importante
que o grupo de risco se vacine e que todos tenham os
cuidados básicos para qualquer síndrome gripal, que é lavar
as mãos quando estiver em locais públicos e, ao chegar em
casa, evitar contato das mãos com a boca e o nariz, além de
evitar aglomerações”, afirma.
Ele alerta que
o serviço de saúde deve ser procurado nos casos de febre,
principalmente se acompanhada de tosse e/ou dor de garganta.