Campinas registra quarto caso de H1N1

13/07/2012

Autor: Marina Avancini

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) divulgou nesta sexta-feira, dia 13 de julho, mais um caso de síndrome respiratória aguda grave causada por H1N1 em Campinas. Agora, a cidade passa a ter quatro casos da doença em 2012.

A vítima é uma mulher de 53 anos, moradora da região central. Apesar de ter cardiopatia grave, a paciente não tomou a vacina contra a gripe. De acordo com a Covisa, ela já teve alta e passa bem.

As outras vítimas da H1N1 são duas mulheres de 47 e 84 anos e uma adolescente de 16. As duas primeiras fazem parte do grupo de risco (uma é cardiopata e a outra tem mais de 60 anos), mas não foram vacinadas. Os dois casos evoluíram para a cura. A terceira está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e respira com a ajuda de aparelhos, mas a sedação continua sendo diminuída.

Neste ano foram notificados 43 casos com síndrome respiratória aguda no primeiro semestre, sendo quatro confirmados para vírus da gripe H1N1, dois confirmados como gripe por outro tipo de vírus, 29 descartados e oito exames em processo de análise. Todos os casos confirmados foram registrados em junho.

Apesar do fim da campanha, a vacina contra a gripe ainda está disponível nos 63 centros de saúde da cidade. A prevenção é trivalente e imuniza contra os vírus A (H1N1 e H3N2) e B.

Devem ser vacinadas as pessoas com mais de 60 anos, crianças maiores de seis meses e menores de dois anos, gestantes, trabalhadores da saúde e portadores de doenças crônicas.

A vacinação contra a gripe é segura, eficaz, não transmite o vírus e é um dos meios de proteger este grupo de risco contra complicações que a doença pode trazer, como pneumonias. Ela causa ainda impacto na diminuição das internações hospitalares.

De acordo com o médico sanitarista André Ribas Freitas, os três tipos de vírus da gripe podem causar doença grave. "Além da vacina para os grupos de risco, é importante ter cuidados básicos, como lavar as mãos quando estiver em locais públicos e, ao chegar em casa, evitar contato das mãos com a boca e o nariz e evitar aglomerações", afirma.

Ele alerta que o serviço de saúde deve ser procurado nos casos de febre, principalmente se acompanhada de tosse e/ou dor de garganta.

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