44 Nota para a imprensa sobre a Influenza A

25/06/2009

Campinas, 29 de junho de 2009, 11h30

 

Nota à imprensa

 

Ocorrências de casos humanos de Influenza A (H1N1)

 

1. A Secretaria Municipal de Saúde de Campinas – Vigilância em Saúde informa nesta segunda-feira, dia 29 de junho, às 11h30, que foram confirmados oito novos casos de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1) em moradores de Campinas. Não houve ocorrência de casos graves até o momento.

Com os novos casos, o total de confirmados em Campinas chega a 16. Os principais locais de provável infecção dos casos importados foram Argentina e Chile (1). Apenas 1 caso foi em criança. O restante refere-se a adolescentes e adultos. Do total, quatro foram confirmados por critério clínico-epidemiológico.

 

2. A Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus Influenza A (H1N1). Esse novo subtipo do vírus da influenza, assim como o da gripe comum, é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Os sintomas são: febre de maneira repentina e tosse podendo estar acompanhadas de dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória e dor de garganta. A mortalidade tem sido em média de 0,4%.

 

3. O Brasil registrou, até o dia 28 de junho, 627 casos de infecção pelo vírus H1N1. Esse número inclui os casos informados ao Ministério da Saúde pelos três laboratórios de referência para o diagnóstico da influenza (Fundação Oswaldo Cruz/RJ, Instituto Evandro Chagas/PA e Instituto Adolf Lutz/SP) e pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

 

UF

Confirmados

UF

Confirmados

Alagoas

4

Paraná

21

Amazonas

1

Paraíba

2

Bahia

4

Pernambuco

4

Ceará

1

Piauí

2

Distrito Federal

26

Rio de Janeiro

66

Espírito Santo

11

Rio Grande do Norte

1

Goiás

6

Rio Grande do Sul

40

Maranhão

2

Santa Catarina

45

Mato Grosso

3

São Paulo

308

Minas Gerais

69

Sergipe

4

Pará

2

Tocantins

5

 

 

Brasil

627

Fonte SINAN/SVS e Laboratórios Nacionais de Referência (atualização em 28.06.2009).

 

4. EVOLUÇÃO DE CASOS CONFIRMADOS E ÓBITOS NO MUNDO:

Até o momento, 114 países têm casos confirmados e divulgados da doença, de acordo com informações dos governos ou da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo a OMS, além dos Estados Unidos, México, Canadá, Austrália, Chile e Argentina, o Reino Unido também é considerado país com transmissão sustentada.

5. RECOMENDAÇÕES:

Diante da situação epidemiológica atual da influenza e considerando: a) o período de férias escolares; b) o início do inverno no Hemisfério Sul; c) o aumento do fluxo de viajantes para os países com transmissão sustentada (Estados Unidos, México, Canadá, Chile, Argentina e Austrália); d) o aumento de casos importados no Brasil; a Vigilância em Saúde de Campinas reforça as medidas de prevenção e proteção individual que neste momento são as mais importantes para reduzir o risco da propagação da doença no município e no País. As medidas são:

- Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.

- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.

- Evitar locais fechados com aglomeração de pessoas.

- Evitar o contato direto com pessoas doentes.

- Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

- Evitar tocar olhos, nariz ou boca.

- Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes ou/e roteiro de viagens recentes.

- Não usar medicamentos sem orientação médica.

- Pessoas que estão voltando de outros países, principalmente Estados Unidos, México, Argentina e Chile e apresentarem alguns dos sintomas em até 10 dias após saírem destes países devem: procurar assistência médica no serviço de saúde público ou privado onde costuma ser atendido e informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem e os sintomas.

A Vigilância em Saúde de Campinas reforça a necessidade dos viajantes estarem atentos, procurarem os serviços de saúde no caso de apresentarem sintomas e seguirem as orientações da Vigilância em relação às medidas de precaução para evitar que a doença se propague para seus contatos e para a comunidade.

 

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