Campinas, 22 de junho de 2009, 11h30
NOTA À IMPRENSA
Ocorrências de casos humanos de influenza A (H1N1)
A Secretaria Municipal de Saúde de Campinas – Vigilância em Saúde informa nesta segunda-feira, dia 22 de junho, às 11h30, que foram confirmados três novos casos de infecção pelo vírus Influenza A (H1N1): um homem de 40 anos; um homem de 25 anos e uma mulher de 56. Todos moradores de Campinas. Os casos não estão relacionados. Os pacientes viajaram para a Argentina. Eles passam bem e encontram-se em isolamento domiciliar. Com isso, Campinas soma agora cinco casos de moradores no município.
Imediatamente após cada notificação, a Vigilância em Saúde de Campinas adotou todas as medidas indicadas. Foi realizada busca ativa em todas as ocorrências e os contatos próximos foram identificados e orientados a permanecer em quarentena e a procurar o serviço de saúde se apresentarem sintomas. Este monitoramento continua até o período máximo de incubação da doença.
2. Com as novas confirmações, a situação dos casos de Influenza A (H1N1) no município de Campinas fica da seguinte maneira:
Confirmados: dez, sendo cinco de Campinas e os outros cinco de outras cidades. Dos cinco de outras cidades, quatro viajaram para o exterior e um era contato próximo de paciente procedente do exterior.
Descartados: 27
3. A Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus Influenza A (H1N1). Esse novo subtipo do vírus da influenza, assim como a gripe comum, é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Os sintomas são: febre de maneira repentina e tosse podendo estar acompanhadas de dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dificuldade respiratória e dor de garganta.
4. A situação epidemiológica no Brasil e em Campinas está mudando pela proximidade com outros países latino-americanos em que a ocorrência da doença está aumentando. Portanto, a Vigilância em Saúde reforça as medidas de prevenção e proteção individual que neste momento são as mais importantes para reduzir o risco da propagação da doença no País. As medidas são:
- Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.
- Evitar locais fechados com aglomeração de pessoas.
- Evitar o contato direto com pessoas doentes.
- Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
- Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
- Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes ou/e roteiro de viagens recentes.
- Não usar medicamentos sem orientação médica.
- Pessoas que estão voltando de outros países, principalmente Estados Unidos, México, Argentina e Chile e apresentarem alguns dos sintomas em até 10 dias após saírem destes países devem: procurar assistência médica no serviço de saúde público ou privado onde costuma ser atendido e informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem e os sintomas.
5. A Vigilância em Saúde de Campinas reforça a necessidade dos viajantes estarem atentos, procurarem os serviços de saúde no caso de apresentarem sintomas e seguirem as orientações da Vigilância em relação às medidas de precaução para evitar que a doença se propague para seus contatos e para a comunidade.