Denize Assis
Mais de 500
quilos de lixo, sendo grande parte constituída por materiais
que podem servir como criadouros de mosquitos, escorpiões,
ratos e baratas, foram retirados nesta segunda-feira, dia 21 de
fevereiro, de uma casa na rua Proença, 829, na área do Bosque
dos Jequitibás, pela equipe da Vigilância em Saúde (Visa)
Leste da Prefeitura de Campinas.
A Secretaria
Municipal de Saúde já promoveu a limpeza da residência em
outras ocasiões, mas a casa estava ocupada por recicladores que
repunham os materiais. "Desta vez, acreditamos que o
problema será resolvido já que o antigo invasor foi
embora", disse Kika Mader, supervisora de controle
ambiental da Visa Leste.
Após os
trabalhos, a equipe dirigiu-se para o Jardim Madalena, na abrangência
do Centro de Saúde (CS) 31 de Março, onde promoveu um arrastão
para retirada de criadouros do mosquito Aedes aegypti,
vetor do vírus da dengue. A comunidade também recebeu orientações
sobre a doença e formas de prevenção.
Norte.
Na Região Norte da cidade, as equipes que atuam no controle do Aedes
aegypti estiveram, nesta segunda, na ocupação do Monte
Alto, na área do CS Santa Bárbara, para verificar tambores de
água e conscientizar a comunidade sobre os riscos da dengue e
orientar sobre a necessidade de eliminar criadouros.
Ainda na Região
Norte, durante todos os dias da semana passada, segundo informou
Nilton Santos Menezes, supervisor de controle ambiental da
Secretaria Municipal de Saúde, agentes comunitários
desenvolveram ações de combate à dengue no bairro Castelo e
nos Jardins Eulina e Chapadão. Os profissionais retornaram a
250 domicílios que receberam a visita das equipes em janeiro,
durante a pesquisa de infestação do Aedes aegypti –
chamada tecnicamente de pesquisa de índice de Breteau.
"Durante
os trabalhos, visitamos moradores de quarteirões onde foram
coletadas, durante a pesquisa de Breteau, amostras de larva de
mosquito para apresentar laudo feito pelo Centro de Controle de
Zoonoses que aponta se aquele inseto tratava-se do Aedes
aegypti", diz Nilton. Além disso, de acordo com o
supervisor, os moradores receberam informações sobre dengue e
sobre como reduzir o risco de doenças.
Este ano, em
Campinas, a Vigilância em Saúde confirmou sete casos de
dengue, dos quais dois são autóctones – quando a pessoa é
infectada no município onde mora – e cinco importados de Rondônia.